Hoje retornei aqui para falar sobre um dos lugares mais encatadores que visitamos na Europa. O castelo de Neuschwanstein. Localizado em Fussen, faz parte da rota romantica da Alemanha.
O rei Ludwig II, que tem fama de louco, pensando numa vida mais sossegada, começou a contruir seu castelo no alto de um topo de uma pequena cidade. Porém faleceu antes mesmo de terminar a obra, que foi aberta ao publico pouco tempo depois de sua morte (a obra até hoje está inacabada).
Tornou-se um dos lugares mais visitados pelos turistas e símbolo da Alemanha. Não é para menos... O castelo é de fato muito lindo, super imponente! Dizem que foi nele que Walt Disney buscou inspiração para o castelo da Cinderela.
Esse era um dos passeios que eu mais queria fazer e penso que não poderia ter sido melhor. Apesar do frio e da muita neve...
Vista na chegada |
Saímos cedinho em direção a Fussen. De trem dá em torno de 2 horas de viagem. Chegando na estação da cidade, tem ônibus que leva até a bilheteria do castelo. Com o Bayern ticket não é preciso comprar passagem do ônibus e em menos de 10 minutos você estará lá na bilheteria.
Se prepare para pegar uma filinha básica em todas as paradas desse passeio... É tudo super concorrido! Mas você pode comprar pela internet, pagando uma taxinha de acrescimo por pessoa. O único medo é de perder a hora ou até mesmo não ter como ir no dia programado. Então deixamos para comprar na hora. Só para o Neuschwanstein, o ingresso custa 12 euros por pessoa. E Combinado com o Hohenschwangau, para visitação no mesmo dia, fica 23 euros por pessoa. Resolvemos visitar apenas o mais famoso.
Ingressos na mão e uma neve super intensa. Detalhe: Era a primeira vez que eu via neve na vida, e veio bem no capricho.
Para chegar da bilheteria até a entrada do castelo tem 3 opções: A pé, em torno de 30 minutos de caminhada. Ônibus (2,60 euros ida + volta) que te deixa a aproximadamente 10 minutos de caminhada da entrada. Ou de charrete (6 euros) que te leva até 300m do castelo.
Naquele clima, a única coisa que eu tinha certeza era que a pé eu não subiria. Então tratamos de ir para um ônibus que vimos parado, quando fomos informados que na neve eles não fazem o trajeto. Ou sejaaaa, hora de enfrentar mais uma fila. E fomos de charrete mesmo. Com uma dó dos cavalinhos, que carregavam o peso de 10 pessoas subida a cima. E com dó da gente por passar o trajeto inteiro sentindo um cheiro de cocô. hehehe
Finalmente chegamos! E lá num lugarzinho coberto pudemos esperar a nossa ficha ser chamada no painel eletrônico. Como as visitas guiadas são em alemão e inglês, peguei um audio guide em português.
Entrada |
Já na saída do castelo tem uma lojinha com vários itens, mas tudo muito caro, o que já era de se esperar. Saímos e não trouxemos nadinha, a não ser a lembrança daquele lugar.
Se já tinha muita neve na chegada, na saída então nem se fala... E as charretes também já não estavam subindo mais até o lugar que nos deixou. Tivemos que descer um pouquinho a pé para que pudesse pegá-la e então fizemos o mesmo trajeto de volta até Munique.
Faço aqui algumas observações:
Indo embora - castelo ao fundo |
- Tenha sempre sapatos e luvas apropriados para neve, pois eu não tinha e sofri. Tinha horas que eu achava que os pés iriam gangrenar... hehehehe
- Não chegamos a conhecer a cidade de Fussen. Como estava frio demais não tive coragem de arriscar sair andando a pé, sem rumo;
- Se não quiserem gastar horrores nas pouquinhas lanchonetes que tem próximo ou no próprio café do castelo, carregue sempre consigo lanches e água;
- O castelo abre durante todo o ano, exceto 24/25/31 de dezembro e 01 de janeiro;
- Dedique um dia inteiro a este lugar. É tudo demorado, a começar pelo trem. Saímos as 8 da manhã, para ainda comprar os tickets, e só chegamos de volta ao hotel por volta das 20 horas.
- No trem de volta encontramos no mesmo vagão, 3 outros brasileiros que estavam em grupos diferentes.
- E por fim, encontramos também um coreaninho super gente boa (que bateu a foto ao lado) e que até hoje mantemos contato pelo face.
Bem, vou ficando por aqui com uma saudade enorme dessa viagem, e desse dia em especial. Lá nós pudemos realmente viver o nosso dia de contos de fadas.
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