Dia 1: Munique

Frauenkirche (catedral de Munique)

Bem gente, saímos do aeroporto de Guarulhos com destino a Munique dia 15 de março. Quando compramos as passagens, sabíamos que era final de inverno e começo de primavera. Estávamos preparados para um frio de alguns poucos graus negativos. E foi isso que realmente encontramos por lá. Para uma nordestina, acostumada aos 30 ou 40 graus que sofre com os 10 que pega em Campinas... Já imaginaram né?
Voamos pela British Airways (depois farei um post sobre a empresa e o vôo) e chegamos ao destino no horário programado, na tarde do dia seguinte.
O transporte na Alemanha, como um todo, deveria servir de exemplo para o resto do mundo. Organizado, pontual e barato. Em todas as estações você encontra guichês de informações. Os tickets podem ser comprados em maquininhas ou nos próprios guichês (não os exclusivos para informações, tá?), sendo nas maquininhas mais barato. Além disso, tem os tickets que valem para uma viagem, para um dia inteiro, para 48 horas... Dependendo da sua necessidade. Quanto mais tempo, mais em conta o valor. E eles servem tanto para metrô, trem, tram (bonde) e onibus.
Enfim, quando desembarcamos no aeroporto não tivemos problema algum, pois logo ali tinha gente de informação disponivel para ajudar. Tickets comprados, mapinha na mão, partimos rumo ao hotel.
É uma viagem razoavelmente longa até a Haupbanhof (estação principal), se não me engano cerca de 40 minutos. E nosso hotel ficava a 5 minutos (caminhando) de lá.
Para o primeiro dia, não programei nada em especial, pois sabia que estariamos exaustos depois da viagem. Mesmo assim, após o check-in no hotel fomos dar uma volta pela cidade e fazer o reconhecimento de território.
Para nossa surpresa, o hotel ficava muito mais perto do centro turístico do que imaginávamos. Alguns poucos minutos andando e já estávamos na Marienplazt. Esse é como se fosse o coração da cidade, onde funciona comércio, onde as pessoas levam seus instrumentos, mostram sua arte em troca de alguns trocados e ao mesmo tempo lá você encontra famosos prédios como a antiga prefeitura (Rathaus), a igreja de St. Peter e a Frauenkirche (nas duas ultimas é possível subir nas torres pra ver a cidade de cima, mas quando fomos as duas estavam inderditadas para tal).

Marienplazt

No dia em que chegamos, não sei se por se tratar de um final de semana, presenciamos várias apresentações artísticas, inclusive com piano, violinos e violoncelo. Tudo ali... na calçada.
Achei o clima deste local fantástico, as pessoas pareciam felizes. Era encantador ver alguém patinando ao som dos que tocavam, enquanto outros dançavam, andavam e viviam aquele momento. Nós paramos e observamos! Ainda era tudo muito estranho, e ao mesmo tempo encantador.

Grupo de música clássica

Pertinho da Marienplazt, fica o Viktualienmarkt. Um mercado a céu aberto, grande e super famoso por lá. Demos uma passadinha e aproveitamos pra fazer a primeira degustação de salsicha (isso tem de sobra). Saindo de lá fomos em busca da famosa Hofbrauhaus, cervejaria mais famosa da região (senão do mundo), conhecida por suas garçonetes avantajadas usando trajes típicos e música da bavária ao vivo. Realmente é isso mesmo, mas confesso que esperava bem mais. O lugar estava lotado e os garçons pareciam que queriam que você comesse logo e desse espaço para outros clientes. A cerveja é boa, a música é bacana mas não sei se merece toda a fama não... Fomos a lugares melhores!                  

Centro de Munique

Saindo da cervejaria voltamos andando para o hotel e tirando algumas fotos so centro da cidade. Encontramos vários brasileiros nesse percurso e muita gente comemorando pois era dia de jogo entre dois times clássicos da Alemanha.
Neste dia o passeio foi rápido, mas deu para fazer o reconhecimento e ajudou a me sentir menos estranha no ninho no dia seguinte.
Munique é realmente linda! Em próximos posts falarei um pouco mais dela. Seguirei de acordo com os programas dos dias pra que possam ter uma idéia do tempo também.
Esse passeio, por exemplo, começamos por  volta das 16 horas e retornamos ao hotel as 20 horas. Simplesmente andamos, sem pressa de chegar e sem saber ao certo para onde ir... Apenas nos guiando pelo mapa e olhando o que estava mais próximo de nós.