E aí, pessoas???
Como estão?
Hoje vim falar pra vocês de um outro país, mais especificamente de sua capital pois foi o único lugar que conhecemos. Por se tratar de uma cidade não muito grande, deixamos apenas dois dias para ela no roteiro.
Saímos de Bremen pela manhã cedo e após 4 horas de viagens (com uma parada) chegamos em Amsterdam. É engraçado como a paisagem muda completamente em tão pouco tempo. O tipo de plantas, de construções, de animais, os moinhos que começaram a aparecer... Simplesmente encantador!
A viagem no trem não foi das mais tranquilas pois no nosso vagão ia um monte de adolescentes alemães com o único intuito de fumar maconha na Holanda. Nem malas carregavam... E vez por outra escutávamos um grito assim "marijuana". hehehehe Nada demais, só não deu pra dormir. Por falar em adolescentes alemães, eles são realmente meio louquinhos. Esqueci de comentar que quando estávamos indo embora de Berlim, ainda na estação veio um louco imitando um leão e se pendurando na minha mala. Eu, lógico, comecei a gritar e quando percebi, Claudio estava imitando o leão de volta pra ele. A cena foi cômica demais! Nos rendeu ótimas risadas depois. ;)
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Museumplein |
Pois bem, chegamos na capital holandesa e uma coisa que não achei muito bem explicado em canto algum foi onde comprar os passes dos transportes urbanos e sofremos um pouquinho até encontrar. Perguntamos a algumas pessoas que trabalhavam na estação, na sua maioria com muita falta de vontade, quando finalmente conseguimos alguém solícito o suficiente para nos ajudar. Já deixo a dica aqui para vocês: O centro de informações aos turistas e o local de venda dos bilhetes encontram-se do lado de fora da estação. Pode seguir o movimento de pessoas até sair e dar de cara com os pontos de tram. Basta atravessar a rua e lá estão!
Compramos dois passes de 48 horas, mas acabei perdendo o meu no segundo dia e tive que pagar mais alguns bilhetes extras, comprei na hora mesmo! Dentro do tram sempre tem uma bilheteria para quem vai comprar bilhete único. Ah, tram é a mesma coisa que bonde e este foi o transporte que usamos durante nossa estadia. Tem a toda hora e havia uma parada deles na frente de nosso hotel.
Falando em hotel, escolhemos ficar em um que fosse uma construção típica da Holanda. Prédio estreitinho, de 4 andares, com escadas super íngremes. Era uma gracinha! Mas não recomendo para quem tem dificuldade de locomoção, pois para chegar em qualquer quarto tem que enfrentar ao menos um lance de escada. A vantagem é que na chegada o pessoal da recepção leva suas malas até em cima (ficamos no terceiro andar), mas na volta é com a gente mesmo. Assim, para nós isso não foi problema. Mas como falei antes, para pessoas de mais idade ou com dificuldade de locomoção eu diria pra procurar um hotel de rede grande, tipo Ibis, Mercure, ou algo assim, que provavelmente tenha elevador. Acho que nossa escolha foi perfeita! Localização, atendimento, café da manhã... tudo muito bom! Para quem tiver interesse, esse é o
link do site deles.
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Vondelpark |
Check-in feito, começamos nosso tour! O primeiro lugar foi a Museumplein, ou praça dos museus, onde ficam localizados os mais famosos museus da cidade como o Van Gogh e Rijksmusem. O primeiro estava fechado para reforma, com suas obras expostas em outro lugar. Como nosso roteiro na cidade não incluía museu, para nós não foi problema algum. Passamos para tirar uma foto na famosa placa "I Amsterdam", comer um cachorro quente porque não havíamos almoçado e então fazer o caminho de volta até o Vondelpark, um lugar lindo, cheio de verde (tudo bem que as árvores estavam peladas, mas eu senti tudo verde), com muitas pessoas passeando com seus animais, tomando uma cerveja, namorando... Como na maioria das coisas, passamos pouquinho tempo, mas deu pra sentir a atmosfera do lugar e perceber que aquilo nos faz muito bem.
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Café na esquina da casa de Anne Frank |
Do Vondel para a
Casa de Anne Frank. Este era um lugar que eu queria MUITO ir, pois havia lido seu diário enquanto montava o roteiro das férias e ficava imaginando cada coisa que ela descrevia. Nossa, eu estava nervosa na fila porque não acreditava estar alí. Sim, sempre tem muita fila para entrar lá. Acho que esperamos por volta de 1 hora... A visita é realmente algo imperdível para quem leu o livro. Pelo menos para mim, era tudo como eu realmente imaginava. É triste imaginar uma menina virar adolescente daquela forma. Não que seja uma casa ruim, mas era uma fábrica né? E a forma como viviam, sem poder abrir janelas, fazer barulhos, nem mesmo o da descarga é que devia deixar tudo muito mais difícil. É emocionante conhecer aquele esconderijo! Muita coisa permanece da mesma forma, inclusive as fotografias que ela colava na parede de seu quarto e o seu diário original. Vale a pena conferir! Eu estava tão nervosa que não lembrei sequer de tirar uma foto, a não ser do café da esquina.
Saímos de lá com a mesma sensação estranha de quando visitamos o campo de concentração em Dachau. É duro ver o que o mundo passou em um tempo não muito distante. Já era noite, e resolvemos ir num restaurante recomendado em vários lugares, inclusive no
Ducsamsterdam, blog de um brasileiro que mora lá há alguns anos. Para quem pretende visitar essa cidade um dia, vale muito a pena seguir as dicas dele. Nós seguimos algumas, inclusive a do
Moeders, um restaurante de comida típica. A tradução de seu nome é "mãe" e a decoração é feita com fotos de mães de clientes. Quem quiser pode levar.. Eu ia colocar a minha gordinha lá, mas acabei esquecendo de pôr uma foto na mala. A comida é gostosa e na verdade, achei bem parecida com a minha - modéstia a parte. Pedimos uma carne de panela e uma sopa de tomates. A dica que eu dou é: Reservar antes! Não ficamos sem mesa, mas logo na entrada já fomos avisados de que provavelmente não daria tempo comer a sobremesa, pois em 40 minutos chegaria o pessoal que tinha reservado a mesa que sentamos. É um lugar super pequenininho e estava lotado!
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Claudio e uma das dezenas de cervejas que provou na viagem - no Moeder's |
Barriguinha cheia, só faltava conferir um famoso supermercado da rede Albert Heijn, que tem por todo canto da cidade. Compramos umas coisinhas e então o que tínhamos reservado para o dia havia sido feito. Hora de partir para o hotel, para descansar e começar a andança muito cedo no outro dia.
Mas antes de acabar este post eu não podia deixar de contar a vocês a cena que vimos de um rapaz em uma das lavanderias publicas... Imaginem aquelas máquinas de lavar roupa que a tampa fica na frente e você vê todo o movimento giratório. Imaginaram? Agora pense que são umas 8 horas da noite e só tem uma pessoa lá dentro (da lavanderia), em pé, de frente pra máquina que estava em funcionamento, girando a cabeça na mesma velocidade da roupa... kkkkkk
Foi rindo muito que acabamos o nosso primeiro dia na cidade dos coffeshops. Com certeza esse rapazinho passou em um deles antes de lavar a roupa suja. :P
É isso galerinha, nos despedimos por hoje... Até Amsterdam - parte II.
Informações importantes:
Casa de Anne Frank - De abril a outubro as 09 as 21:00 / De novembro a março das 9 as 19:00.
9 euros por cada adulto. Dos 10 aos 17 anos, 4,50 euros e abaixo dos 10 anos a entrada é livre.