quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Olá pessoas!

Agora que está bem no finalzinho dos posts eu deixei o blog meio de lado, né? Mas voltei, hein?!

Hoje vim falar do último dia (oficialmente) de viagem... Na verdade, por mais que estivéssemos já esgotados, com os pés cheios de calos de tanto andar, as mãos cortadas por conta do frio e uma saudade enorme de nossa caminha, o sentimento era de "queremos mais".

Lembram de uma das primeiras coisas que falei da Bélgica, o Atomium? Foi lá que começamos nosso dia. Ele funciona como museu e centro de exposições mas o que chama mais a atenção é a sua estrutura em forma de átomo, só que aumentada 165 bilhões de vezes. São nove esferas interligadas por escadas rolantes e que atingem 102 metros de altura. Lá tem exposições temporárias e permanentes e funciona todos os dias das 10 as 18 horas. Na verdade, o que nós queríamos mesmo era ver o grande átomo de perto, pois já sabíamos do preço para entrar na atração. Custa 11 euros por pessoa só o Atomium ou 23,40 euros junto com a Mini Europa, que fica ao lado.
Atomium
Se fosse no comecinho da viagem certamente teríamos entrado mas como era o último dia, já devem imaginar como estávamos né? hehehehe Preferimos guardar os trocadinhos que restaram em euro para gastar com experiências gastronômicas. Mas a "viagem" de metrô para chegar até lá valeu super a pena! Por mais que seja afastado do centro da cidade, é de fácil acesso. E entre uma estação e outra é possível ver obras de arte nas paredes subterrâneas. Alias, o metrô da Bélgica é o mais legal que pegamos. Primeiro porque tem essas pinturas, segundo porque sempre tinha música animadinha nas estações (em caixas de som mesmo) e terceiro, uma coisa que sempre nos fazia rir: A voz sensual da mulherzinha que avisava qual era a próxima estação.

Enfim, para quem quiser mais informações sobre o Atomium, basta entrar neste site. Tem preços, horários, como chegar e qualquer outra informação que precisar. É parada obrigatória para quem vai a Bruxelas, nem que seja para uma foto.

Saímos de lá e fomos direto ao Parlamento Europeu que, para quem não sabe, fica na capital Belga. Eles dizem que é aberto a visitações, todos os dias da semana (exceto 01/01, 01/05, 01/11 e 24, 25, 31/12) e que a entrada é gratuita. Porém, para nós e mais umas dezenas de turistas foi uma decepção porque estava fechado e ninguém sabia (será?) dar uma informação sequer. Depois de andarmos de um lado para outro sem ter ao menos uma resposta, tiramos uma foto só para constar e fomos embora aproveitar o dia.Mais informações? Clique aqui!
Claudinho em frente ao Parlamento

Em frente ao Parlamento tem um parque com bastante pessoas locais passeando com filhos, cachorros... Dá para sentir um pouco do dia a dia deles. Mas era o Parc du Cinquantenaire que nós queríamos ver e aproveitar para descansar um pouco. Fica a mais ou menos 20 minutos de caminhada do ponto anterior. Paramos em um Carrefour que tinha pertinho para fazer um lanche antes de continuar até o nosso destino. E logo chegamos ao mais famoso parque de Bruxelas, que conta com muito verde, um palácio, um arco e três museus: De carros, um de arte e história e outro militar.

É o lugar ideal para alugar uma bicicleta e passear apreciando a paisagem, fazer um pique nique ou simplesmente se jogar para a felicidade, como nós fizemos.


Saímos de lá e voltamos mais uma vez ao centro da cidade, agora procurando a cervejaria com a maior carta de cervejas do mundo (nada mais, nada menos que 2400 rótulos). O Delírium Café fica próximo a Grand Place, mas não é tão fácil de achar não... Um carinha que nos viu com um mapa na mão olhando para as ruas nos levou até lá.
É um bar bastante frequentado tanto por turistas quanto por locais e eu super recomendo! Aproveite para tirar uma foto da menina mijona que fica escondidinha atrás de umas grades em frente ao Delírium.


Depois de horas batendo perna, que acabou no centro da cidade, pra variar, tínhamos que dar tchau a Bruxelas em grande estilo, com mais uma paradinha na Godiva.

É isso pessoal, a Europa deixou saudade quando voltamos e o blog está me deixando com saudade pois já estou acabando de compartilhar com vocês esses dias maravilhosos que tivemos por lá. Agora só falta falar sobre a conexão em Londres e aguardar uma próxima viagem para que eu possa dividir com vocês.

Um beijo grande e nos encontramos na terra da rainha.



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Dia 14: Bruges


Hello people!!!

Bem vindos a Bruges (em francês)! Essa é a paisagem que temos ao sair do terminal de trem da cidade (foto acima)... Bela recepção, não?!

Vista do alto do Campanário
Fomos a Brugge (em flamenco) sem pretensão alguma, sem roteiro pronto, apenas para curtir o lugar e de certo mesmo era apenas visitar o Campanário, que fica na Grote Markt (praça do mercado) e ficou famoso no filme "In Bruges". Chegando lá, eu juro que afrouxei e deixei que Claudio subisse sozinho a escadaria de 366 degraus. Fiquei em baixo, esperando as fotos que viriam. Gente, era fim de viagem... Depois de 13 dias andando em torno de 10 km por dia eu não tinha mais forças. Não sabia ao menos se pernas ainda tinha.

O centro turístico de Brugge é considerado Patrimônio Mundial da Unesco. E até chegarmos lá, permitimos nos perder por suas ruazinhas. É super encantador! Aliás, ela é conhecida por conservar até hoje o seu estilo medieval.

Andar por Bruges é viajar no tempo e contemplar suas igrejas, casinhas e canais. É também engordar alguns quilinhos comendo os famosos chocolates, batatas fritas e tomando as cervejas. Mas devo dizer que me decepcionei bastante com as batatas... Aliás, a Bélgica como um todo é famosa por suas fritas e não comi umazinha sequer que pudesse dizer que ganhasse das nossas. São boas, mas são... IGUAIS! hehehehe
Campanário visto de fora

E esse foi um hábito que pude perceber nos europeus, pelo menos pelos lugares que passamos: Tudo vem acompanhado de batatas, em sua grande parte fritas. E muitas vezes este é o único acompanhamento de um prato principal. Já estava sentindo falta do arroz com feijão!

Voltemos a Grote Markt... Sentamos um tempo por lá apenas para olhar o movimento. Parecia coisa de conto de fadas, as pessoas andando em charretes ou a cavalos, apenas. Muitas crianças brincando, grupos de escolas... Ah, ali na praça mesmo tem um prédio, não sei se uma espécie de museu ou de teatro, com apresentação sobre como era a cidade e como viviam seus habitantes antigamente. Comemos nossa batatinha por lá e então fomos fazer o passeio pelos canais. Não antes sem nos perder mais um pouquinho pelas ruelas encantadoras.
Perdida pelas ruas de Bruges

Esse era o segundo passeio de barco da nossa viagem, e como os dois são bastante conhecidos e comentados, fizemos ambos. Eu, particularmente gostei mais do de Bruges do que do de Amsterdam. Tá, eu sei que são coisas diferentes... Acho que o que pesou bastante na minha opinião foi o fato de o segundo barco ser aberto e permitir um contato maior com o lugar. É lindo demais passar por aquelas construções, pelos patinhos, cisnes... Tudo vivendo harmonicamente. Mais lindo ainda quando se está com o seu amor (Love's in the air).

Bom, Brugge é assim: Só sabe o quão linda e é, quando se vai. Pesquisando na internet pode não animar muito por não ter tantas atrações a se visitar. Mas acho que esse é de fato o encanto! Simplesmente ir e mergulhar naquele ambiente, no clima da cidade. Eu super recomendo!

Um diazinho basta. Fizemos o bate e volta de Bruxelas. A viagem demora cerca de 1 hora, mas não é muito barata... Pagamos 55 euros para os dois, ida e volta de trem. Aliás, nada lá é muito barato. Para subir na torre do campanário e ver seus sinos, custa 8 euros por pessoa. No passeio pelos canais pagamos 15 euros, o casal. Ou seja, quando você vê o dinheiro já foi, mas vale a pena demais!!!

Deixarei vocês com algumas fotos de lá...

Até mais, de volta a Bruxelas.









segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dias 12 e 13: Bruxelas

Boa tarde genteee!!!

Hoje começarei a falar de mais um lugar que passamos nas férias de 2013, porém juntarei dois dias em um único post já que o décimo segundo foi praticamente de viagem e reconhecimento de território.

Nosso trem saiu de Amsterdam para Bruxelas as 13:20 e a viagem durou cerca de 1 hora e 50 minutos, no Thalys. Li muito a respeito dos trens antes de partimos rumo a Europa e confesso que este me decepcionou. Não que seja ruim, mas os que viajamos pela Alemanha são bem melhores. Mais folgados, organizados e com mais espaços para bagagens. Nada que comprometesse...

Afinal, logo chegamos à capital Belga e eu já estava super ansiosa para provar os famosos waffles e chocolates. Desembarcamos na estação Bruxelles-Midi e fizemos o mesmo que em todas as outras cidades: compramos o bilhete do transporte urbano para a quantidade de dias que passamos por lá. É super simples, assim como na Alemanha, compra-se nas maquininhas espalhadas pelas estações.

Falando nas estações de Bruxelas, algumas coisas me chamaram muito a atenção logo de cara: uma foi a voz do metrô, que era super sexy... Até hoje fico rindo quando lembro. E outra foi a quantidade de pedintes, de mães dormindo com crianças no colo.. Parecia que nem era Europa, ou pelo menos não a Europa que a gente idealiza.

Mas bastou chegar no nosso quarto do hotel para perceber que eu estava, sim, na Bélgica. Olha quem eu via da janela:
Atomium visto do nosso quarto
Primeiro Happy no bar do hotel


Atomium!!! E a noite ele fica super lindo, com umas luzes azuis que dão a impressão que está girando. Eu nem acreditava que estava alí...

Bem, até chegar ao hotel, fazer check-in e organizar as coisas, demorou e era hora de jantar. Em frente ao hotel tinha Pizza Hut, churrascarias, supermercados e fomos fazer o que era de costume, né? Comprar os suprimentos para os passeios dos dias seguintes e foi aí que pudemos perceber a diferença de preço entre os países. Em muito menos comida pagamos muito mais, mesmo no Pizza Hut. Mas para quem está acostumado com os preços abusivos do Brasil, ainda dava para passar. Lembrando que não pode converter, hein galera? Vou repetir: Quem converte não se diverte!

Ah, e falando em divertir... No bar do hotel todos os dias tinha Happy Hour com todas as bebidas a 50% de desconto. Se não me engano era das 17 as 19:00. E é claro que íamos bater o ponto sempre! No final já estávamos amigos do gerente do bar.

Viram que nosso primeiro dia em Bruxelas não rendeu muito né? Depois de algumas cervejas e doses de Baileys, fomos descansar o corpo pra no outro dia cedo começar o tour.

O primeiro lugar que fomos foi na famosa Grand Place, hoje patrimônio mundial da UNESCO, que abriga prédios importantes como a prefeitura (Hôtel de Ville) e o museu de Bruxelas, onde você pode conhecer o guarda roupas do Manneken Pis, o menino mijão que é considerado o símbolo da cidade. Ele é pequenininho, fica numa esquina pertinho da Grand Place e é parada obrigatória para uma foto. Quando fomos, o menininho tava pelado... Tadinho gente, em pleno inverno! E com tantos modelitos para escolher...
Manneken Pis

Mas voltando a praça, ela é simplesmente linda! Considerada uma das mais mais da Europa... Merece alguns minutos, ou horas, de contemplação. Sem contar que nela você ainda encontra lojas das mais famosas marcas de chocolates belgas e algumas cervejarias. A dica para conseguir algumas fotos bacanas é ir cedinho porque depois lota!
Hôtel de Ville

Sim, e no mês de agosto dizem que a praça fica ainda mais linda, pois recebe um tapete de flores. Viva a primavera, né gente?! Mas mesmo no inverno esse lugar ofusca de tão lindo...

Saímos perambulando pela cidade e encantados com a beleza de tudo, até que chegamos ao Museu Real de Belas Artes, o museu que elegemos para visitar na capital Belga. Mas como eu não entendo muito de arte (e já falei isso em posts anteriores) não vou me deter demais no assunto para não falar besteira. hehehehe
Acho que vale sim uma visita, ele já é lindo da entrada e nos perdemos algumas horinhas por lá. Nós visitamos apenas a parte das velhas artes, mas tem várias opções de pacotes. Funciona de terça a domingo e os valores e horários dependem do que vai visitar. Mais informações nesse link.

Entrada do Museu Real de Belas Artes

Saímos de lá morrendo de fome, que aumentava cada vez mais com o cheiro que vinha dos carrinhos de waffles no meio da rua... Mas resistimos e fomos ao Museu da Historia em Quadrinhos certos de que iríamos entrar e conhecer o lugar. Afinal, Tintin e os Smurfs são filhos da Bélgica e certamente tem coisas maravilhosas lá no museu. Mas desistimos! Tiramos apenas algumas fotos no hall de entrada e fomos ao restaurante almoçar. Porém quem quiser mais informações sobre o museu dos
Hall de entrada
Hall de entrada
quadrinhos, basta clicar aqui. Ali pertinho também tem a loja oficial do Tintin com várias coisas bacanas.

 Saindo de lá, retornamos em direção a Galeria St. Hubert, pela qual já havíamos passado logo cedo. Tudo nela atrai! As lojas, os cafés, a beleza... E foi lá, na Haagen Dazs que matei o meu verme do waffle. Delícia, delícia!

Foi assim que terminamos mais um dia de viagem, de volta para o hotel para o Happy Hour, porque disso a gente não esqueceu. hahahaha

No próximo post iremos a Bruges!!!!

Beijos e até lá!







segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Dia 11: Amsterdam - parte 2

Hello peopleee!!!

Vamos seguir viagem por Amsterdam? Como assim, dois posts num mesmo dia? Sim! Estou tentando tirar proveito de algo ruim... Estou doente e sem coragem de fazer coisas que consomem mais energia. Topam continuar? Gostaram da idéia?

Que tal um dia com passeio de barco, cerveja, mercado publico e parque de diversões?! Maravilhoso não?! E foi assim o nosso segundo e último dia na terrinha que não vive só de maconha e luz vermelha como muitos pensam.

Amsterdam é muito mais que isso! É andar em meio a prédios lindos e a natureza, é desviar de bicicletas, é ter pontes sobre os canais e barquinhos navegando por todo lado, é colorida, é alegre... espero que vocês gostem do que temos para mostrar de lá.


Começamos nosso dia com um café da manhã no hotel mesmo (de todos os que ficamos na Europa, o de Amsterdam era o único com café incluso no preço da diária. E muito bom!) e logo em seguida fomos para o passeio de barco pelos canais. O nosso foi através da empresa Canal, compramos o ingresso em frente a casa da Anne Frank e era de lá mesmo que tinha início o passeio. Pegamos a linha orange, que é a mais rapidinha e mais barata delas e pagamos 12 euros por pessoa.

O passeio, na minha opinião, é meio que obrigatório quando se vai à capital Holandesa. Para mim, ir até lá e não passear pelos canais vendo as casas barcos, porto, a arquitetura da cidade, entre outras coisas, é mesmo que não ter ido. Mas isso é muito pessoal!

Como estávamos no inverno, o barco estava fechado, mas como era cobertura de vidro deu pra tirar algumas fotos...
A arquitetura com seus prédios estreitos
Dentro do barco
Nem só de barquinhos vivem os canais...

A embarcação voltou para o mesmo local de onde partiu e de lá nós fomos para a Heineken Experience, uma espécie de museu interativo onde podemos ver o processo de fabricação da cerveja e até mesmo fazer degustação. É super bacana! 

Começa contando a origem da marca, que era uma empresa familiar e teve origem na cidade de Amsterdam. Depois você vai passando por setores onde estão os ingredientes da fabricação da cerveja, separados, para que possa cheirar e ver cada um. Na verdade, o cheiro não é lá muito agradável... Logo em seguida começa a mostrar o processo da fabricação. Nesta parte, a gente entra numa salinha com uma apresentação em 4D que faz de conta que somos a cerveja. É bastante divertido! Saculeja, molha, sente cheiro, esquenta... até passar pelo processo de envase.

Passamos também pelo celeiro onde ficam os cavalos que andam pela cidade puxando barris de Heineken. E finalmente chegamos na parte da degustação. Já no final da visita, antes de chegar ao bar tem uma sala interativa onde você pode tirar fotos, gravar vídeos e mandar direto para o e-mail. Ou então fabricar o seu próprio rótulo, só que este é pago a parte. E como já falei, por ultimo tem um bar onde cada pessoa tem direito a mais duas cervejas. Somando 3, ao total. Aos que não bebem, podem pegar pepsi também.

Na minha opinião é outro lugar "tem que ir" em Amsterdam. Funciona diariamente das 11 as 19:30, porém a ultima entrada é as 17:30. Fechado apenas nos dias: 1 de janeiro, 30 de abril e 25 de dezembro. A entrada custa 17,50 euros por pessoa. Mas prepare-se para gastar um tantinho a mais na loja, que tem várias coisas legais.

Lugar da primeira degustação


Brincando com as estrelas que sumiam ao pisar
Algumas horas depois, perdidos em meio a tanta cerveja a barriga reclamava de fome e o destino seguinte foi o Albert Cuypmarkt, uma feira a céu aberto que funciona de segunda a sábado e você encontra de TUDO! Nosso objetivo era mesmo comer os famosos stroopwafels, que são uns biscoitinhos típicos tipo waffle, rechedos com caramelo, que os holandeses costumam colocar em cima da xícara de café. Eu já tinha comido até aqui em Campinas, dos industrializados, mas nada se compara àquele, quentinho, feito na hora... Eu fui com tanta gana ao negócio que não deu tempo nem mesmo tirar uma foto. Até hoje tento sentir aquele gosto...

Albert Cuypmarkt
De lá da feirinha fomos logo ao Red Light (distrito da luz vermelha), famoso pelas garotas de programa nas vitrines. Acaba sendo um ponto turístico pela tamanha da fama que ganhou mas eu não me senti nada bem lá. Mal entramos na primeira rua e eu já quis ir embora. Achei o clima pesado, muita gente mal encarada e não me senti bem em ver aquelas mulheres ali expostas como mercadoria. Tudo bem gente, eu sou careta! Tem milhares de pessoas que vão e adoram. Só algumas dicas, não tirem fotos das vitrines e tomem cuidado com os batedores de carteira.

Com o marido irado de raiva, claro ele queria ver as vitrines todas... Fomos a procura de algum fastfood para jantar, pois já era final da tarde e só aquele stroopwafel não tinha matado nossa fome. Quando no caminho, demos de cara com um parque de diversões que estava sendo montado pela manhã, prontinho, em funcionamento e tudo. Comemos num Burger King que tinha vizinho e depois fomos brincar um pouquinho. O máximo que conseguimos foi um chaveirinho no jogo de tiro, mas valeu demais a diversão!


Foi assim que acabamos mais um dia de viagem, com mais uma visitinha rápida ao supermercado para comprar umas coisinhas e trazer para o Brasil.

Fomos embora com a certeza de que um dia voltaremos pois tem muita coisa que não vimos. Ah, e nós NÃO fomos aos famosos coffeshops. :P

No próximo post nos encontraremos em Bruxelas... Bisous!

Dia 10: Amsterdam

E aí, pessoas???
Como estão?

Hoje vim falar pra vocês de um outro país, mais especificamente de sua capital pois foi o único lugar que conhecemos. Por se tratar de uma cidade não muito grande, deixamos apenas dois dias para ela no roteiro.

Saímos de Bremen pela manhã cedo e após 4 horas de viagens (com uma parada) chegamos em Amsterdam. É engraçado como a paisagem muda completamente em tão pouco tempo. O tipo de plantas, de construções, de animais, os moinhos que começaram a aparecer... Simplesmente encantador!

A viagem no trem não foi das mais tranquilas pois no nosso vagão ia um monte de adolescentes alemães com o único intuito de fumar maconha na Holanda. Nem malas carregavam... E vez por outra escutávamos um grito assim "marijuana". hehehehe Nada demais, só não deu pra dormir. Por falar em adolescentes alemães, eles são realmente meio louquinhos. Esqueci de comentar que quando estávamos indo embora de Berlim, ainda na estação veio um louco imitando um leão e se pendurando na minha mala. Eu, lógico, comecei a gritar e quando percebi, Claudio estava imitando o leão de volta pra ele. A cena foi cômica demais! Nos rendeu ótimas risadas depois. ;)
Museumplein

Pois bem, chegamos na capital holandesa e uma coisa que não achei muito bem explicado em canto algum foi onde comprar os passes dos transportes urbanos e sofremos um pouquinho até encontrar. Perguntamos a algumas pessoas que trabalhavam na estação, na sua maioria com muita falta de vontade, quando finalmente conseguimos alguém solícito o suficiente para nos ajudar. Já deixo a dica aqui para vocês: O centro de informações aos turistas e o local de venda dos bilhetes encontram-se do lado de fora da estação. Pode seguir o movimento de pessoas até sair e dar de cara com os pontos de tram. Basta atravessar a rua e lá estão!

Compramos dois passes de 48 horas, mas acabei perdendo o meu no segundo dia e tive que pagar mais alguns bilhetes extras, comprei na hora mesmo! Dentro do tram sempre tem uma bilheteria para quem vai comprar bilhete único. Ah, tram é a mesma coisa que bonde e este foi o transporte que usamos durante nossa estadia. Tem a toda hora e havia uma parada deles na frente de nosso hotel.

Falando em hotel, escolhemos ficar em um que fosse uma construção típica da Holanda. Prédio estreitinho, de 4 andares, com escadas super íngremes. Era uma gracinha! Mas não recomendo para quem tem dificuldade de locomoção, pois para chegar em qualquer quarto tem que enfrentar ao menos um lance de escada. A vantagem é que na chegada o pessoal da recepção leva suas malas até em cima (ficamos no terceiro andar), mas na volta é com a gente mesmo. Assim, para nós isso não foi problema. Mas como falei antes, para pessoas de mais idade ou com dificuldade de locomoção eu diria pra procurar um hotel de rede grande, tipo Ibis, Mercure, ou algo assim, que provavelmente tenha elevador. Acho que nossa escolha foi perfeita! Localização, atendimento, café da manhã... tudo muito bom! Para quem tiver interesse, esse é o link do site deles.

Vondelpark
Check-in feito, começamos nosso tour! O primeiro lugar foi a Museumplein, ou praça dos museus, onde ficam localizados os mais famosos museus da cidade como o Van Gogh e Rijksmusem. O primeiro estava fechado para reforma, com suas obras expostas em outro lugar. Como nosso roteiro na cidade não incluía museu, para nós não foi problema algum. Passamos para tirar uma foto na famosa placa "I Amsterdam", comer um cachorro quente porque não havíamos almoçado e então fazer o caminho de volta até o Vondelpark, um lugar lindo, cheio de verde (tudo bem que as árvores estavam peladas, mas eu senti tudo verde), com muitas pessoas passeando com seus animais, tomando uma cerveja, namorando... Como na maioria das coisas, passamos pouquinho tempo, mas deu pra sentir a atmosfera do lugar e perceber que aquilo nos faz muito bem.

Café na esquina da casa de Anne Frank
Do Vondel para a Casa de Anne Frank. Este era um lugar que eu queria MUITO ir, pois havia lido seu diário enquanto montava o roteiro das férias e ficava imaginando cada coisa que ela descrevia. Nossa, eu estava nervosa na fila porque não acreditava estar alí. Sim, sempre tem muita fila para entrar lá. Acho que esperamos por volta de 1 hora... A visita é realmente algo imperdível para quem leu o livro. Pelo menos para mim, era tudo como eu realmente imaginava. É triste imaginar uma menina virar adolescente daquela forma. Não que seja uma casa ruim, mas era uma fábrica né? E a forma como viviam, sem poder abrir janelas, fazer barulhos, nem mesmo o da descarga é que devia deixar tudo muito mais difícil. É emocionante conhecer aquele esconderijo! Muita coisa permanece da mesma forma, inclusive as fotografias que ela colava na parede de seu quarto e o seu diário original. Vale a pena conferir! Eu estava tão nervosa que não lembrei sequer de tirar uma foto, a não ser do café da esquina.

Saímos de lá com a mesma sensação estranha de quando visitamos o campo de concentração em Dachau. É duro ver o que o mundo passou em um tempo não muito distante. Já era noite, e resolvemos ir num restaurante recomendado em vários lugares, inclusive no Ducsamsterdam, blog de um brasileiro que mora lá há alguns anos. Para quem pretende visitar essa cidade um dia, vale muito a pena seguir as dicas dele. Nós seguimos algumas, inclusive a do Moeders, um restaurante de comida típica. A tradução de seu nome é "mãe" e a decoração é feita com fotos de mães de clientes. Quem quiser pode levar.. Eu ia colocar a minha gordinha lá, mas acabei esquecendo de pôr uma foto na mala. A comida é gostosa e na verdade, achei bem parecida com a minha - modéstia a parte. Pedimos uma carne de panela e uma sopa de tomates. A dica que eu dou é: Reservar antes! Não ficamos sem mesa, mas logo na entrada já fomos avisados de que provavelmente não daria tempo comer a sobremesa, pois em 40 minutos chegaria o pessoal que tinha reservado a mesa que sentamos. É um lugar super pequenininho e estava lotado!

Claudio e uma das dezenas de cervejas que provou na viagem - no Moeder's
Barriguinha cheia, só faltava conferir um famoso supermercado da rede Albert Heijn, que tem por todo canto da cidade. Compramos umas coisinhas e então o que tínhamos reservado para o dia havia sido feito. Hora de partir para o hotel, para descansar e começar a andança muito cedo no outro dia.

Mas antes de acabar este post eu não podia deixar de contar a vocês a cena que vimos de um rapaz em uma das lavanderias publicas... Imaginem aquelas máquinas de lavar roupa que a tampa fica na frente e você vê todo o movimento giratório. Imaginaram? Agora pense que são umas 8 horas da noite e só tem uma pessoa lá dentro (da lavanderia), em pé, de frente pra máquina que estava em funcionamento, girando a cabeça na mesma velocidade da roupa... kkkkkk
Foi rindo muito que acabamos o nosso primeiro dia na cidade dos coffeshops. Com certeza esse rapazinho passou em um deles antes de lavar a roupa suja. :P


É isso galerinha, nos despedimos por hoje... Até Amsterdam - parte II.

Informações importantes:
Casa de Anne Frank - De abril a outubro as 09 as 21:00 / De novembro a março das 9 as 19:00.
9 euros por cada adulto. Dos 10 aos 17 anos, 4,50 euros e abaixo dos 10 anos a entrada é livre.



sábado, 24 de agosto de 2013

Dia 9: Bremen


Hallo, hallo!!
Guten tag, meu povo!

Em meio alemão, meio português, venho saudar vocês no post do ultimo dia na Alemanha. Mas ainda não é o fim da viagem!

Escolhemos Bremen como última parada, antes de partirmos para a Holanda, apenas com o intuito de rever um amigo que há alguns anos não víamos. Foi um dia só e o reservamos exclusivamente para ele. Dessa forma, nem li tanto a respeito e sequer fiz um roteirinho do que iríamos ver. Para nossa surpresa, os pais dele também estavam por lá o visitando e passamos um dia maravilhoso ao lado dos 3.

Desde já, peço desculpas pelas poucas informações sobre a cidade e seus pontos turísticos, mas como a intenção era outra, a parte do dever de casa que incluía "Estudar sobre Bremen" eu pulei. Mas já deixo claro que é um lugar encantador, lindo demais e de todos os que passamos durante essas férias, se eu pudesse escolher um para morar, talvez fosse esse aqui. Não sei se me senti "mais em casa" por estar acompanhada de pessoas amigas, por ter falado e escutado português o dia todo... talvez isso tenha contribuído com a minha simpatia pelo lugar em tão pouco tempo.


Bem, Bremen faz parte da Estrada dos Contos de Fadas dos irmãos Grimm e tem como seu símbolo mais famoso a estátua de bronze dos Músicos de Bremen. Dizem que quem segurar as patas do burro com as duas mãos e fizer um pedido, este será atendido. E que se segurar apenas com uma mão o desejo não passará de uma ilusão. Na dúvida, agarramos forte com as duas! hahahaha
Esta estátua fica ao lado da prefeitura... Super fácil de encontrar!

Uma coisa bacana é que em algum ralo no meio da rua ali por perto, se você jogar uma moedinha escuta os sons dos bichos. Caso queira arriscar, vai tentando com moeda pequenininha pra não correr o risco de gastar absurdos. huahauahua
De verdade, não sei exatamente onde é, mas que existe, existe! Eu ouvi...

Outros dois pontos importantes da cidade são: A prefeitura e a estátua de Roland.
A primeira, foi construída no final da idade média e nunca teve sua forma alterada. Permanece do mesmo jeito até hoje. E a segunda tem mais de 600 anos e é considerada um símbolo mundial de liberdade.

Estátuas no portão lateral da prefeitura
Estátua de Roland
Nós na rua mais estreita de Schnoor
Outro lugar super bacana de se visitar por lá é o bairro de Schnoorviertel, ou apenas Schnoor. Recheado de lojas, cafés e restaurantes. Suas ruas são estreitinhas e lindas! Andamos bastante por lá e acho que é o lugar ideal para comprar aquelas lembrancinhas... Vários dos presentinhos de viagem, compramos lá.

Torta de maçã
Foi onde também fizemos a primeira pausa bem sucedida para lanchar. Digo bem sucedida porque antes fomos a um canto no Weserpromenade Schlachte, que é um espaço super agradável a beira do rio, onde no verão os moradores se encontram para tomar um sol e cerveja nos biergartens. Mas de agradável, o lugar que entramos não tinha nada... O garçom foi até nossa mesa e nos disse que se fosse pra tomar só um café podíamos nos retirar, que não era lugar para aquilo. Levantamos revoltados e na saída escutei o dono resmungando e falando que éramos espanhóis. Não, não somos! E se fôssemos? Foi uma situação super desagradável e a única que passamos dessa forma durante os 15 dias de viagem. Enfim, foi bom porque se não tivesse acontecido isso eu não teria comido a torta de maçã perfeita na cafeteria que fica no Schnoor. =)

Deixando claro que a situação chata foi no estabelecimento que entramos, porém o Weserpromenade Schlachte é super bacana e mesmo sendo inverno foi incrível passar por lá rapidamente. Me senti meio que em casa com o clima do lugar. Parecia que estava na praia, só que não. :P

Até aí fizemos tudo a pé... A parte mais histórica e turística da cidade é relativamente pequena e nos permite fazer tudo andando, rapidinho. Depois pegamos o carro e andamos, andamos, andamos pela cidade. Passamos por universidades, parques, paramos em outro café que diga-se de passagem é lindo mas não tão bom quanto o primeiro. E quando já era noite fomos ao restaurante "El Mundo". As porções são enormes, a comida é uma delícia, o espaço é lindo e a cozinha fica aberta possibilitando aos clientes ver toda a preparação dos pratos... Super recomendo o lugar!

Cozinha do El Mundo
Como eu falei, passamos por muitos lugares durante o dia inteiro, tenho algumas fotos mas não sei ao certo o que é cada coisa. Então seguem mais algumas de fotos de Bremen para que vocês possam conferir. E agora me perguntam: E os seus amigos? -Respondo: A maior parte das fotos está na câmera deles e até o dia de hoje eu não peguei... Mas assim que o fizer, atualizo com fotos de todos.

E antes que esqueça, preciso comentar sobre o hotel estiloso que ficamos... Super gay! Todo rosa, verde limão e com espelho em forma de gente. Fica bem próximo a Hauptbanhof que foi por onde chegamos depois de uma viagem de 3 horas de trem, com parada em Hamburgo.
Uma hospedagem no mínimo diferente, mas que nos agradou em todos os sentidos. Preço, localização, atendimento e conforto. Ah, fizemos a reserva de todos os hotéis (menos o de Berlim) pelo Booking.com (propaganda gratuita).

Nos despedimos da Alemanha ansiosos pelo que veríamos no país seguinte e com uma saudade do que já estava ficando para trás.

Nos encontramos no próximo post em Amsterdã! Até lá!

Tia Giselda e Tio Vinícios




 
Quarto do Prizeotel


A única foto de nossa camera com Leo. hahaha
Restaurante do Prizeotel